terça-feira, 15 de junho de 2010

Biblioteca do Carandiru disponibiliza de livros para deficientes.

Novo espaço cultural da zona norte de SP começa adaptado para pessoas com deficiência e se aproxima do conceito das grandes livrarias para atrair leitores.
A Biblioteca de São Paulo instalada no parque da Juventude, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru, a nova biblioteca pública se inspirou no conceito das grandes livrarias da cidade para conquistar seus leitores.
A biblioteca custou cerca de R$ 12,5 milhões (R$ 10 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura). E, para atrair seus futuros usuários, não investiu apenas no acervo de 30 mil livros.
Além de dispor de outras mídias, como CDs e DVDs, o projeto centrou esforços na decoração do prédio, na oferta de tecnologia e em uma estrutura completamente acessível e preparada para atender pessoas com deficiência.

Entre esses recursos, estão mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas, para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores adaptados.
Usuários cegos terão ainda mil títulos de “audiobooks” e um equipamento que, automaticamente, é capaz de transpor obras literárias convencionais para faixas de áudio ou placas em braile. “Isso deve aumentar muito a oferta de livros para cegos”, afirma Adriana Ferrari, gestora do projeto e assessora da Secretaria de Cultura.

É o Governo de São Paulo, trabalhando para que a Inclusão aconteça.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

domingo, 13 de junho de 2010

O que está sendo feito para que os deficientes visuais possam interagir na vida acadêmica.

O acesso à Educação é um direito de todos, independe da origem étnica, social ou religiosa. Neste espectro, não podem ser esquecidos os portadores de deficiências, sejam elas quais forem. É, portanto, uma obrigação as universidades brasileiras se estruturarem para receber essas pessoas que precisam contar com soluções que facilitem suas necessidades especiais, incluindo os deficientes visuais, justamente para que todos possam ter acesso o ensino superior de uma maneira uniforme e sem discriminação. Seja ela pública ou privada, conforme prevê a Portaria nº 3284 http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/port3284.pdf
 do MEC (Ministério da Educação), que desde 2003 assegura aos portadores de deficiência os direitos de acessibilidade à educação em todos os níveis.

Segundo a assessora técnica da SEESP (Secretaria de Educação Especial do MEC) Maria Glória Batista Mota, a universidade deve ter o compromisso formal de atender todas as necessidades do portador de deficiência até que esse aluno conclua o curso.

No caso específico dos deficientes visuais, para que haja, de fato, uma inclusão, a instituição deve manter uma sala de apoio equipada com uma máquina de datilografia braile ou computador adaptado com impressora braile e um scanner acoplado, sistema de síntese de voz, gravador, além de equipamentos para ampliação de originais para os alunos com visão restrita.

O que acontece na prática?

O número de deficientes que buscam acesso à universidade está crescendo bastante, mas nem todas as instituições possuem uma estrutura para receber esses alunos. Segundo Cunha, isso acontece por dois motivos: primeiro, pelo fato de a portaria ser recente; e, segundo, por uma razão cultural. "Mas, esse aluno pode exigir da sua instituição a implementação desse apoio de infra-estrutura. Primeiramente, deve recorrer administrativamente. Mas se não for suficiente, poderá recorrer em juízo"

Nenhuma instituição pode recusar um aluno que foi regularmente aprovado no seu processo seletivo pelo fato de possuir qualquer tipo de deficiência. Ela é obrigada a conceder essa vaga e a se adaptar às necessidades desse aluno. "É muito importante frisar que o estudo é um direito de qualquer cidadão brasileiro", comenta a assessora técnica da SEESP.

Existem algumas universidades brasileiras que já começaram a se mobilizar para atender as necessidades de seus alunos deficientes visuais. A Unicid http://www.cidadesp.edu.br/ (Universidade da Cidade de São Paulo) é uma delas. Possui um centro académico de apoio ao deficiente que tem o objetivo de adaptar os materiais didáticos aos seus alunos portadores de deficiência e atender todas as necessidades que eles possuem. O centro não atende apenas os universitários, mas oferece também auxílio à sociedade.

É importante explicar que o portador de deficiência visual concorre a uma vaga nas universidades como outro candidato qualquer. A prova também é a mesma. O único diferencial é que o deficiente faz a prova com um ledor e algumas universidades oferecem essa prova em braile.

Comentário

De fato, é muito complicado saber se realmente existe uma inclusão social no Brasil e nas universidades brasileiras. Com a invenção de diversos sistemas de adaptação para os deficientes visuais, o processo de inclusão no ensino superior teve um grande salto, mas não podemos dizer que já e o suficiente existe muita coisa a ser feita. Talvez criar penalidades para as instituições que não se adequarem melhores as necessidades do portador de deficiência visual.

Mas a maior façanha para garantir essa inclusão e garantir e a conscientização das pessoas e das instituições de ensino a tratar os portadores de necessidades especiais como indivíduos e não como deficientes.

Wagner Reder - Estudante do 1° ano de Logística

Ex-presisiários em busca de uma nova oportunidade


A inclusão social pressupõe a integração ou reintegração, na sociedade, daqueles que, por razões diversas, encontram-se à margem de um contexto de mínima qualidade de vida. Mas, de fato, a inclusão social ocorre em nível satisfatório?Infelizmente não possuo dados estatísticos sobre quaisquer formas de inclusão social, de modo a poder analisar uma série temporal e saber, por fim, se o volume de dinheiro empregado nessas ações resultou em um número satisfatório de pessoas socialmente incluídas. Para isso, tomo como exemplo o caso dos ex-presidiários. Uma vez que tenha cumprido a pena e considerando-se o baixo grau de eficácia do sistema prisional brasileiro em reeducar criminosos, o ex-presidiário é, para a sociedade livre, se a sociedade o reintegra imediatamente, corre o risco de ter, dentro de suas casas e/ou empresas, alguém muito suscetível a cometer novos ilícitos; porém, se a sociedade não o reintegra imediatamente, terá a certeza de que esse alguém cometerá novos ilícitos. No entanto, é preciso que a sociedade entenda que isso só será viável se a reintegração tiver início já no primeiro dia de cumprimento da pena. Do contrário, não adianta esperar que um detento esteja pronto para viver em sociedade apenas porque cumpriu seu tempo atrás das grades, onde havia o mais completo ambiente de violência e injustiça.

Trabalho prisional

Atualmente existe frentes de trabalho em 11 unidades prisionais do Estado e, aproximadamente 985 presos trabalham tanto dentro quanto fora das unidades prisionais.

São parceiras da Sejus no oferecimento de oportunidades de trabalho aos internos, empresas de construção civil (Montalvani, Tomazelli, Bozi), além das Prefeituras de Linhares, Viana, Colatina, Cariacica e Barra de São Francisco, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Instituto Capixaba de Assistência Técnica, Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), entre outros.

Alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos internos são: produção de bancos de couro, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto, construção civil, costura de bolas, serviços gerais, finalização e acabamento de confecção, artesanatos diversos, produção de marmitas entre outros. Os internos que atuam nas frentes de trabalho recebem além do benefício de remição de pena, ao menos um salário mínimo por mês. Conforme determinado pelo Programa de Pagamento ao Trabalhador Preso, uma parte do salário vai diretamente para uma poupança, em nome do interno, outra parte vai para família e a terceira, para o preso.

Atualmente, presos trabalham tanto dentro quanto fora das unidades prisionais.
Desde o início de janeiro de 2010, 23 empresas procuraram a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) interessada em absorver a mão de obra de internos do sistema penitenciário. Com a publicação do decreto nº 2460-R, no último dia 08 de fevereiro, a expectativa é que esta procura aumente.

O decreto determina às empresas contratadas ou conveniadas aos órgãos do Governo do Estado, a contratação de 6% da mão-de-obra total para a execução da obra ou serviço de advindos do sistema penitenciário do Estado. Sendo que 3% deverão ser presos e 3% egressos. As empresas vencedoras de licitações ou que firmem convênio com órgãos do Governo do Estado terão um prazo para especificar a quantidade e os serviços que serão realizados pelos trabalhadores contratados. O trabalho de detentos não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e sim à Lei de Execução Penal, o que faz com que a empresa fique dispensada do recolhimento dos encargos trabalhistas.

SEJUS ( Secretaria de estado de justiça) mantém convênio com 73 empresas que absorvem a mão de obra de internos do sistema penitenciário. A secretaria será responsável por submeter os internos escolhidos à avaliação psicossocial e exames pelas comissões competentes, que definirão aqueles que poderão trabalhar externamente.

Também temos muitas empresas que apostam nestas pessoas e assim os qualificam para o mercado de trabalho para que possam ter uma oportunidade de emprego.

Projeto reeducando

Se tiver esse projeto em todas as penitenciarias não teremos depoimentos como esse. Que mostra a realidade dos ex-presidiários do nosso país, pois só agora estão reintegrando eles na sociedade e dando uma nova oportunidade de vida fora do presídio.

Depoimento Ricardo Correa ex-presidiários

Olha primeiro queria dizer que sou ex- presidiário e fiquei preso por oito anos dos meus 18 anos ate meus 28 estive envolvido num presídio fui preso neste tempo de 10 anos três vezes onde fiquei guardado por oito anos. Comecei tirar cadeia cedo e então sou descriminado mesmo pela sociedade mais o que quero dizer e que estou pela primeira vez na vida há quatro anos seguido aqui na rua mais isso graças a mim mesmo pois cansei de ter aquela vida cruel e estou tentando por mim mesmo dar outro final a minha vida .mais assim,desde quando sai a 4 anos escuto falar desta tal de ajuda humanitária e ex presidiários mais vendo por mim mesmo isso pode existir no papel somente pois desde quando sai nunca na vida chegou em minha porta um assistente social para ver se eu estava precisando de uma ajuda nunca veio ninguém aqui da comissão de advogados da OAB pra ver se eu já arrumei um serviço se meus filhos estão bem se não estão passando fome ao contrário neste pais o que vejo mesmo e a roubalheira La dos políticos pois ex presidiários para eles só servem mesmo pra se promover em épocas eleitorais .olha eu por mim mesmo peguei um terreno aqui do lado de minha casa e estou trabalhando montei um negócio de compras e vendas de reciclagens já estou aqui a 3.6 e meses meus pai e minha mãe catam reciclagens na rua e eu e minha Irma separamos aqui no terreno ai coloquei uma balança aqui e compro também mais meus recursos são poucos pois sou um ex presidiário e ainda por cima tenho meu nome sujo e não consigo nem um empréstimo para ampliar meu negocio ate mesmo o terreno ele tem domo e quando o dono vier tenho que abandonar meu único meu de vida ai eu pergunto cadê a oportunidade para os ex presidiários cadê um assistente social aqui em minha casa para ver no que pode me ajudar já encaminhei email ao presidente a primeira dama e nem resposta obtive então me pergunto será que deste jeito conseguiremos fazer nosso pais mudar será que conseguiremos reintegrar alguém a essa sociedade racista tai o meu, Repudio a esse pais que não nos da uma oportunidade de viver.

Paulo Cesar - Estudante do 1º ano de Logistíca

Cota para Negros: Uma forma de inclusão

As políticas de ações Afirmativas têm como objetivo principal à inclusão. Inclusão no mercado de trabalho, na educação, nos meios de comunicação, na saúde, na política, enfim, a inclusão dos negros na condição de cidadão pleno na sociedade brasileira. Não podemos negar a diversidade que caracteriza o nosso povo, fato, aliás, que tem sido cantado em prosa e verso pela elite de nosso país, e que sem sobra de dúvida representa uma grande riqueza. Como também não podemos negar as enormes desigualdades sociais e econômicas e no particular as desigualdades raciais que permeiam este país há séculos. Portanto, a igualdade de oportunidades é o que norteia as políticas de ações afirmativas. Elas visam, na verdade, estabelecer e solidificar uma verdadeira democracia racial.

A expressão "ação afirmativa" foi utilizada pela primeira vez em 1961, numa Ordem Executiva do Presidente John Kennedy, que se referia à necessidade de promover a igualdade entre negros e brancos nos Estados Unido

É importante quando o Presidente da República vem a público e declara - como fez Luiz Inácio Lula da Silva - que há preconceito e discriminação, no Brasil, contra os negros. E mais importante ainda, quando o mesmo adota um conjunto de medidas para o combate a esta situação como, por exemplo, a criação da Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial – SEPPIR e prioriza nas relações exteriores o continente africano e mais particularmente os países de língua portuguesa. Portanto, buscar um debate amplo, sem preconceitos de qualquer ordem e que esclareça a todos: brancos e não – brancos, é imprescindível. Com base nessa premissa, todo debate será bom, pois tratará de discutir qual tipo de democracia desejamos, e nenhuma tarefa poderá ser mais meritória do que esta: a busca da universalização do exercício da cidadania.

Segundo essa corrente, seria inconstitucional estabelecer qualquer tipo de "discriminação positiva", pois isso feriria o princípio da igualdade. Esta afirmação, além de ser uma inverdade, pois existem inúmeros precedentes jurídicos que abrem as portas à implantação das ações afirmativas em nosso país, é também um engodo, pois historicamente os governos no Brasil tem privilegiado os abastados, a elite econômica, o latifúndio, etc. sem que o mérito seja o instrumento principal, mas sim a origem econômica e étnica, quase sempre branca. Temos como exemplo de “discriminação positiva” a reserva, para as mulheres, (30 % das vagas nas listas de candidatos apresentados pelos partidos), do tratamento preferencial a portadores de deficiência e mesmo da famosa lei dos dois terços, que obrigava as empresas a empregarem uma maioria de trabalhadores brasileiros, numa época em que imigrantes predominavam em alguns setores do mercado de trabalho. Outros exemplos são as convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, como a Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial ou a Convenção 111, da Organização Internacional do Trabalho. Ambas prevêem a adoção de medidas compensatórias a grupos discriminados, e têm força de lei.

Visão:

Tendo em vista que todos nos temos direito iguais realmente o que acontece nas faculdades e outro meios social realmente é de se pedir reparos não se precisaria criar projetos para pratica de inclusão a sociedade não se deu conta que temos 56% da população negra marginalizada por outro aspecto econômico que move a economia do Brasil são seus Habitante o não querer incluir sua massa de 56% da sua população é decretar falência de seu pais e por outro lado é difícil nos sentimos constrangidos c/essa reparação mais sabemos que hoje começamos a fazer parte de estatísticas no mercado de trabalho e temos alguns representantes negro importante.

Comentário:

concordo c/ essa medida adotada e gostaria de deixar meu parecer que isso sirva de exemplo:nunca deixe que a cor da pele interfira em nosso progresso porque um pais com pessoas preparadas e esclarecidas resolvem seu problemas de maneira simples e fácil direito a uma boa educação não deveria ser somente quando houve-se uma lei e sim uma politica constante de melhorias no Brasil

Ailton Hilário - Estudante do 1° ano de Logística

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fotógrafo cego clica campanha publicitária

Agência de publicidade deu mais um passo a inclusão dando a oportunidade de deixar Teco Barbero fotografar uma campanha publicitária.
Teco Barbero é formado em jornalismo e tirou sua primeira foto aos 16 anos, numa viagem para a Suíça. Aos 21, participou de um curso de fotografia para cego idealizado pelo documentarista Werinton Kermes, onde aprendeu a fotografar usando o próprio corpo. “Para um fotógrafo cego, o enquadramento, o foco, a estética, pouco importa. O relevante é que pela foto posso mostrar a maneira que enxergo o mundo” sustenta o jornalista.
No Brasil, Teco Barbero foi o primeiro fotógrafo com deficiência visual a clicar uma campanha publicitária e para dar continuidade à comunicação, essa mesma Agencia deseja convidar fotógrafos renomados do mercado brasileiro para clicar de olhos vendados.
Segundo o diretor de criação desta Agência, mostrar que uma pessoa com deficiência pode fazer muito mais do que as pessoas pensam foi a maneira de chamar a atenção do público.
De acordo com os colegas de equipe apesar da deficiência, Teco é uma pessoa de fácil convívio, pois é independente e muito prestativo.

No site abaixo vocês poderam apreciar mais fotos tiradas por Teco.



www.fotografocego.com.br

Acesse e se surpreenda.


Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

Adotar a Inclusão Social é completar a construção de uma verdadeira sociedade para todos.

A inclusão social é uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada à pessoas de classe social nível educacional. Portadores de deficiência física e idosos, ou minoria raciais entre outros que não tem acesso a várias oportunidades. Incluir é um processo de transformações sejam elas pequenas e grandes nos espaços físicos internos e externos, com equipamentos, aparelhos e meios de transporte na estrutura educacional da saúde, do trabalho e do laser na mentalidade de todas as pessoas, inclusive das especiais.


A pessoa  com deficiência física deve ser vista pelo seu pontencial , habilidades e outras intelîgências e aptidões desenvolvidas conforme suas necessidades visando  a garantia dos direitos decretados por Lei ,  mas que em muitos casos não tem  assegurados o direito de ir e vir , de estudar e ao laser .



Vamos abraçar as causas da Inclusão , afinal fazemos parte de uma população que recrimina mas  , que deve estender as mãos , apreender a sorrir e fazer o diferencial com tanta gente Especial .


Vivian Faria - Estudante do 1° ano de Logística 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

CASO VERÍDICO



Manoel Paulo dos Santos
Idade:61
Profissão: Taxista.

Conheci o Sr. Paulo Dos Santos no ano de 2002, um grande exemplo vivo e real de Inclusão Social, o Sr.Paulo morou nas ruas por muitos anos e teve todas dificuldades de um morador de rua.
Morei nas ruas por muitos anos, tive todas as dificuldades de um morador de rua passando fome, frio e dificuldade para dormir.Tudo começou com a separação dos meus pais, foi o início da minha trajetória nas ruas, fui rejeitado pelos meus avós, passei por 06 capitais dormindo nas ruas e comendo migalhas dos outros, esquecido pela sociedade sem que ninguém me percebecem;relatou emocionado.(Como era seu relacionamento com outros moradores de rua?
Eu era obrigado a fazer amizades caso contrário não teria  lugar para dormir sem falar na violência, Sr. Paulo ainda comentou: "Morando na rua só aprendi a roubar e usar drogas passei por Fortaleza,Recife,Salvador,Belo Horizonte,Rio de Janeiro e São Paulo, batendo carteiras.
Para minha felicidade vindo para São Paulo em 1965, (dentro do trem)encontrei o Sr. Israel, o plano era roubá-lo, mas como ele começou a conversar comigo percebi que era uma ótima pessoa, ele estava  vindo para tentar um   trabalho no Correio Central de São Paulo e escutando minha história ele então me hospedou na mesma pensão com ele.Tentou me colocar para trabalhar no correio mas não foi possível, aos 17 anos eu ainda não sabia ler nem escrever. Assim ele comprou algumas mercadorias para que eu pudesse trabalhar como vendedor ambulante no centro de São Paulo, mas logo a fiscalização da prefeitura aprendeu minhas mercadorias.
Percebi que  estava incomodando o Sr. Israel e decidi voltar para as ruas ,passei a morar na Praça da Sé sem avisá-lo. Depois de alguns anos acabei preso em  flagrante, meu destino foi a antiga FEBEM, e para minha surpresa lá estava o Sr. Israel novamente, tirou-me de lá e já com família constituída me levou para morar em sua casa, iniciou-se ai minha inclusão na Sociedade. Comecei a estudar, trabalhar e hoje sou taxista tenho uma família constituída, e me sinto parte da Sociedade.E com os olhos cheio de lágrimas, comenta que em homenagem ao senhor Israel um de seus filhos tem o mesmo nome.
O Sr.Paulo tem uma história de inclusão social, já passou por programas de televisão contando sua história de vida e esta lançando um livro que logo teremos a oportunidade ler tudo sobre sua vida.

Comentário:

O Sr. Israel nesta história, teve um ato de amor,carinho e atenção a uma pessoa que se sentia esquecido pela sociedade sem expectativa de vida. Passou a dar oportunidades para que o Sr. Paulo pudesse se incluir na sociedade. Então não devemos esperar ajuda só do governo, nós também devemos fazer nossa parte.Devemos esdenter as mãos, para essas pessoas quando possível, oferecer-lhes oportunidades.Na minha visão não devemos dar esmolas e nem moedinhas nos semáfaros e sim tentar encaminhar ou indicar crianças para escolas, em caso de exploração de menores denunciar as autoridades competentes agindo desta forma acredito que estaremos ajudando  para inclusão social.

 Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

domingo, 30 de maio de 2010

INTEGRAÇÃO

A Bauducco,http://www.bauducco.com.br/, empresa do ramo alimentício, possui 1.900 funcionários em seus quadros. Destes, cerca de 100 têm algum tipo de deficiência física, mental e auditiva, sendo que a maioria deles trabalha na linha de produção. Para que os funcionários com surdez possam se comunicar entre si e com os ouvintes, a empresa realizou um curso de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. "Essa iniciativa resultou no bom relacionamento entre os funcionários com e sem deficiência", revela o gerente de recursos humanos da Bauducco, António Sérgio Tamelini Martins. "Isso foi tão positivo que os funcionários com deficiência mental aprenderam, naturalmente, a se comunicar com os surdos por meio dos sinais."
Os funcionários da Bauducco são contratados por meio de instituições que trabalham com e para pessoas com deficiência. Anair de Almeida Borges, 37 anos, foi contratada pela empresa por intermédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)http://www.apaebrasil.org.br/. Trabalhando há um ano no setor de embalagens da Bauducco, Anair demonstra satisfação. "Este é o meu primeiro emprego. Aqui, eu tenho muitas amizades", conta a funcionária. Durante o ano, os empregados também têm a oportunidade de exercer outras funções nas linhas de produção. "Eles recebem treinamento para a multi funcionalidade. Por isso, fazemos que transitem por várias linhas de trabalho, executando tarefas diferentes", ressalta Martins.
Para Flávia, do Instituto Paradigma http://www.institutoparadigma.org.br/site09 , dizer que o surdo executa melhor uma função que exige mais atenção devido a sua capacidade de concentração é como se ele tivesse obrigação de ter qualidades extras que compensassem a deficiência que possui. "Esta é uma visão preconceituosa. As empresas têm que considerar a equiparação das oportunidades, levar em conta que todas as pessoas têm os mesmos direitos e deveres."
A Gimba http://www.gimba.com.br/ , distribuidora de produtos para escritório, papelaria e informática, também emprega pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. Na linha de produção é possível encontrar pessoas surdas trabalhando na separação de materiais e outras, com deficiência mental, na embalagem de caixas. O gerente administrativo, Augusto César Dolce, explica que quando os empregados são contratados passam por uma avaliação para verificar quais funções são capazes de exercer. Criar um ambiente de trabalho em que os funcionários com deficiência possam ser bem recebidos pelos colegas e para que interajam uns com os outros também é uma preocupação da Gimba, segundo ele: "Quando passamos a contratar pessoas surdas, há seis anos, não tínhamos ninguém que soubesse Libras. Com o aumento desses profissionais, iniciamos o curso de Língua de Sinais para todos os funcionários", conta Dolce, revelando que, futuramente, após adequarem as instalações da empresa com banheiros adaptados e rampas de acesso, a intenção é contratar, também pessoas que utilizam cadeira de rodas.
Estas são algumas matérias que consegui ver em minhas pesquisas para este trabalho de inclusão social. Pode verificar na empresa que eu trabalho Porto Seguros http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/fale-conosco/trabalhe-conosco/programa-inclusao-eficiente.html que há uma grande preocupação para a gestão de pessoas com deficiências. Onde foi criada uma cartilha onde você encontra informações necessárias para que esses novos colaboradores possam se sentir inclusos dentro da organização. Espero que esta seja a preocupação de todas as empresas.

Wagner Reder - Estudante do 1° ano de Logística

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Conferência sobre Educação de Surdos e Surdocego do Especial ao Incluso

Realizou-se na cidade de Suzano-SP nos dias 28,29 e 30 de Agosto do ano 2008 a III Conferencia de Educação de Surdos E Surdocego do Alto Tietê com o tema “Educação de Surdos e Surdocego do Especial ao Incluso”, com carga horária de 30 horas.
Iniciou-se executando os hinos do Brasil e posteriormente o de Suzano, após foi apresentado os integrantes da bancada, Martinha Clarete D dos Santos(Coordenadora Geral de Articulações de Políticas da Inclusão no Sistema de Ensino/MEC), Marília Gonçalves de Morais (Diretora da Escola Anne Sulivan/ Escola Municipal de São Paulo que atende alunos de Inclusão da cidade paulista), Nelson Oliveira dos Santos( Representante da Secretaria da Educação Municipal da cidade de Suzano.
A primeira a tomar a palavra foi a representante do MEC, ressaltando a importância da educação nos dias atuais, e que esta educação deve-se ser levada a todos e deve ser de boa qualidade. Em Janeiro de 2008 o Governo Federal publicou uma diretriz para educação brasileira para Inclusão de pessoas deficientes, quebrando barreiras a todos os bens e serviços da sociedade, entretanto devemos cobrar providencias para mudar a realidade, uma forma de acompanhar a realidade e através do site: http://www.mec.gov.com.br/. Uma mudança importante publicada nesta diretriz foi oficializar a Língua de Sinais como segunda Língua Oficial Brasileira, e que garante o direito a todos os alunos de Inclusão a ter um interprete e tradutor para acompanhar sua caminhada educacional. a profissão de Tradutor e Interprete como forma de incentivar a Inclusão.
Após esta exposição sobre o que o governo esta fazendo no campo da Inclusão a Senhora Martinha relatou um pouco de sua trajetória educacional pelas dificuldade de ser deficiente visual, e que a deficiência não pode ser focada na pessoa e sim na sociedade, ou seja a sociedade deve criar condições para que a pessoa Especial não encontre nenhum obstáculo, pois se for encontrada esta dificuldade o problema esta na sociedade.
A segunda a tomar a palavra foi a Educadora Marília que é diretora na EMEE Anne Sulivam, escola que atende 287 alunos surdos, cadeirantes , deficientes intelectuais, mudos e surdosmudos. Relatou que os profissionais que atuam na escola em que dirige tem dificuldades para fazer novos cursos de aperfeiçoamento pois a Prefeitura da cidade de São Paulo não da nenhum suporte para eles, cabendo ao próprio profissional pelo amor a Educação e pelo seus educandos bancarem seus próprios cursos de especialização e de aperfeiçoamento. Posteriormente explicou como é realizado o trabalho com os alunos que atendem desde ensino infantil a o de jovens e adultos:
- A língua de sinais é considerada como primeira língua;
-Desenvolvimento da língua através da língua de sinais;
-Investimento de Libras para os pais;
-Pratica de educação baseada na concepção bilíngüe;
-Atenção para existência de uma cultura surda;
E acabou contando sua experiência profissional que atua não só na direção na escola e também como educadora dos educandos e também dos pais pois esta ai uma grande dificuldade, uma vez que estes na maioria das vezes não aceitam que seus filhos são crianças especiais e que precisam de uma atenção especial.
E por ultimo o senhor Nelson falou como representante da Secretaria de Educação de Suzano, sua fala se conteve em que o município esta fazendo e os projetos para o futuro do educandos especiais na cidade, entretanto foi muito questionado pelo profissionais presentes que atuam no município como educadores que afirmaram que estes projetos ainda são falhos e que esperam uma melhora para esta questão.
Com o fim das falas iniciou perguntas aos palestrantes sobre os temas abrangidos.
No segundo dia na parte da manha o curso de baseou na palestra do Senhor Américo Gardino Junior, Gerente de RH Corporativo do Grupo Schincariol do Brasil, grupo que desenvolve um trabalho de Inclusão de pessoas especiais por todo Brasil. Iniciou com a história da empresa situada e Itú-SP, e a necessidade de ter profissionais especiais em seu grupo como colaborador. Fez uma previa de como conseguiu convencer sua diretoria a contratar estes profissionais pela obrigatoriedade da Lei de Cotas do Governo Federal, e que em um segundo momento como o grupo Schincariol modificou esta visão e passou por um processo de adequação para uma melhor condição para estes profissionais, e que este trabalho hoje já é estendido por todo o país com parceria das prefeituras e Senai de cada cidade onde o trabalho é desenvolvido, e como fez para que os outros colaboradores aceitassem estes novos colegas especiais, durante sua palestra foi mostrado vários vídeos de forma s de Inclusão para portadores de deficiência.
Na parte da tarde foi a vez do professor Neivaldo Augusto Zovico que é diretor regional da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos e Conselheiro do Conselho para assuntos da Pessoa Portadora de Deficiente do Estado de São Paulo, contou sua experiência como especial surdomudo, o seu papel diante da Feneis e do Cappd, e explicou um pouco da legislação no que diz respeito a pessoa especial, para maiores estudos esta documentado sua vida e seu trabalho no site: http://www.feneis.sp@feneis.org.br/.
Após foi a vez do primeiro interprete a trabalhar prestando serviço a uma Universidade no Brasil, como interprete e tradutor de alunos, o senhor Thiago Bordinhon contou sua experiência de como é trabalhar como tradutor e intérprete na área educacional junto a educandos especiais em sala de aula em nível superior, relatou as dificuldades e a satisfação de atuar nesta profissão ajudando estas pessoas especiais.
No terceiro e último dia a senhora Edna Pereira que e Pedagoga e Psicóloga e atualmente dirige o Instituto Nacional de Educação de Surdos situado na cidade do Rio de Janeiro ,que trouxe consigo alunos do Instituto que contaram suas realidades como pessoas especiais, preconceitos, etcs, a senhora Edna contou como é o trabalho da instituição que recebe fundos do governo federal, e por isso consegue oferecer u m bom trabalho e que posteriormente consegue incluir estes jovens no mercados de trabalho e na sociedade sem muitas dificuldades.
A parte final do encontro ficou por responsabilidade do senhor Carlos Roberto Lopes Nunes que é representante na America Latina dos direitos de pessoas portadoras deficientes, contou sua experiência como portador de deficiência cegosurdo e seu papel na America Latina ao combate da discriminação enfrentado pelas pessoas especiais.Todos os palestrantes com algum tipo de dificuldade especial foi acompanhado durante suas palestras por tradutores e interpretes uma vez que o publico presente contava com pessoas ouvintes, não ouvintes, surdos, surdomudo e cegos.

Everson Domingues - Estudante do 1° ano de Logística

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Deficientes Visuais


Joana Pereira (foto acima) tem 25 anos, mora na cidade de Foz do Iguaçu e segue sua vida normalmente, é portadora de necessidades especiais e pratica esportes. Esta é a forma que ela encontrou de obter respeito da sociedade. Joana há cinco anos perdeu a visão do olho direito, trabalha todos os dias e depois da jornada caminha com amigos. Chega a percorrer 10km diariamente e relata: “Não faço isso somente porque gosto e sim para não esquecer que a cada dia que passa eu consigo superar os meus limites”. Para ela, os Jogos Parapam e Para-olímpicos é uma vitória: “Eu sempre me inspiro nos atletas, este ano eles deram um show”. Não somente nossa entrevistada, mas todos os  deficientes conquistaram uma vitória perante a sociedade. Segundo a Lei 11.126/05, passou a ser assegurado "À pessoa portadora de deficiência visual usuária de cão-guia o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. A deficiência visual referida restringe-se à cegueira e à baixa visão. O disposto, neste diploma, aplica-se a todas as modalidades de transporte interestadual e internacional com origem no território brasileiro. Mais: constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito previsto na Lei 11.126 de 2005. Serão, ainda, objeto de regulamento os requisitos mínimos para identificação do cão-guia, a forma de comprovação de treinamento do usuário, o valor da multa e o tempo de interdição impostos à empresa de transporte ou ao estabelecimento público ou privado responsável pela discriminação".


Rosmar - Estudante do 1° ano de Logística

Fundação Dorina Nowill para Cegos


Hoje vou falar da Fundação Dorina Nowill.

Uma Instituição que existe a mais de sessenta anos se dedicando à inclusão social de deficientes visuais, através da cultura e da educação, produzindo livros em braile, revistas e livros falados e distribuindo esses materiais gratuitamente para deficientes, escola e bibliotecas de todo país.
Eles também oferecem gratuitamente programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, como avaliações e diagnósticos, reabilitação e até mesmo colocação profissional. Esse trabalho é desenvolvido por uma equipe interdisciplinar, composta por profissionais das áreas de: Serviço Social, Psicologia, Pedagogia, Fisioterapia, Professores de Orientação e Mobilidade, Terapia Ocupacional, Ortóptica e Oftalmologia.
A sociedade pode ajudar de várias formas, seja nos bazares de novos e usados, onde você pode doar: brinquedos, calçados, livros, eletroeletrônicos, roupas, bijuterias, móveis ou qualquer outro utensílio que esteja em bom estado, ou até mesmo fazer compras.
Outra oportunidade de fazer uma boa ação é ser um voluntário, onde você contribuirá em diversas áreas sem buscar lucros, e terá como retorno a certeza de estar praticando o bem à comunidade.

Faça a diferença, seja um Voluntário
Tel:(11) 5087-0970
E-mail: voluntariado@fundacaodorina.org.br.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Izabel, dando aos negros o direito de liberdade.
Até ai, tudo bem, foi uma grande atitude em relação à forma como eles eram tratados.
Mas vamos olhar isso por outro lado...
Na época da colonização, os portugueses usavam os índios para fazer o trabalho pesado, alguns religiosos da época se colocaram em defesa dos índios o que levou os portugueses tomarem a mesma atitude dos europeus, ou seja, usar a mão-de-obra negra.
Os negros eram trazidos em navios negreiros, e devido às péssimas condições desse transporte muitos morriam no caminho. Ao desembarcarem aqui, eles eram vendidos a senhores de engenho e fazendeiros, a quem eles eram obrigados a prestar serviços.
Agora paramos para pensar, quando essa lei foi assinada e deu ao negro a liberdade foi uma liberdade ilusória, pois eles não estavam no seu país de origem e a chance de se igualar aos demais eram mínimas, quase inexistentes.
De lá pra cá essa desigualdade só aumentou, pois é difícil você querer que uma pessoa que foi privada de muitas coisas, consiga em um curto espaço de tempo se igualar aos demais.E vemos essa desigualdade até hoje, e segunda pesquisas apesar de ser a 12ª economia mundial e de possuir uma Constituição Democrática, o Brasil, país com a segunda maior população negra do mundo, ainda apresenta grandes diferenças sociais entre brancos e negros.
Ao se comparar as estatísticas entre brancos e negros, no Brasil, vemos que a distância entre as duas categorias sociais é enorme.
Segundo pesquisas realizadas os negros correspondem a 51,1% da taxa de analfabetismo no Brasil entre a população adulta e a 64% da parcela de 53 milhões que vivem abaixo da linha de pobreza.
Os negros também compõem a 69% dos 22 milhões de indigentes e a 70% dos 10% mais pobres da população. A educação superior também é uma triste realidade para os jovens negros entre 18 e 25 anos, pois 98% deles não têm acesso a uma universidade.
Diante de toda esta situação de desigualdade e de exclusão social é que têm surgido alguns projetos de lei no Congresso Nacional, envolvendo a problemática racial, bem como algumas iniciativas de governo de fornecer cotas para negros.
Em minha opinião essas cotas do mesmo jeito que ajuda, às vezes atrapalham, pois todo negro que é visto na universidade publica é taxado como “aquele que só entrou por causa da cota”, sendo que muitas vezes eles entraram por mérito. O governo precisa rever seus conceitos e ao invés de dar cotas, deveria investir mais no estudo publico, evitando rotulações futuras.
Lariane - Estudante do 1° ano de Secretariado

Albergues - Uma maneira de inclusão!

No dia 21 de maio de 2010, visitei uma Instituição que acredito ser essencial para inclusão social, um Albergue, localizado na AV.Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 1392, bairro Jabaquara. Uma parceria da ABECAL (ONG) e a Prefeitura do Estado de São Paulo. Conversei com a Assistente Social Daniela Pólen Moraes, 26 anos, que me relatou o sistema que é adotado pela Instituição. Segundo Daniela:  os portões se abrem as 17:30hs para os moradores que por livre e espontânea vontade procuram o Albergue que tem como benefícios: banho, refeição,corte de cabelo e barba e lugar para pernoitar com segurança, acompanhamento médico (clínico geral,odontologia, psicologia) fecham as portas as 2h e às 06h da manhã todos tem que sair. Tem algumas excessões como idosos, doentes mentais e aqueles que está em tratamento médcio.
Perguntei para Daniela se existem moradores interessados em se incluir novamente na sociedade e que procuram estudos, trabalho. Ela dissse o seguinte: Sim, muitos procuram ajuda nesse sentido, mas não tem expectativas devido ao vício, as vezes começam com uma alto estima muito boa, mas logo se entregam ao vício.
Perguntei a ela se nesses casos a família seria importante?
Daniela: Claro que sim, tentamos dar maior atenção, tratamos todos com muito carinho, sabemos que o desprezo é um dos motivos do porque estão na rua, existem também aqueles moradores que não se adaptam ao sistema. Ex: os andarilhos que são aqueles moradores que vivem andando por estradas sem rumo e sem destino, as vezes encontram albergues fazem o necessário e continuam sua tragetória sem que alguém da sociedade o perceba. 
No meu ponto de vista  acredito que este é o caminho; mas precisamos de muito mais Albergues, ONG, Programa de estudo para alfabetização,  oportunidade, tratamentos psicológicos e tratamento específico para os vícios. Obrigado!!!

Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

domingo, 23 de maio de 2010

Moradores de Rua


Existem outros tipos de pessoas que moram nas ruas, e que são excluídos da sociedade que são os dependentes de bebida alcoólica. Esses moradores não se misturam com outros viciados químicos a sua maioria  se concentra na praça da Sé, o marco zero da Cidade de São Paulo muitos foram abandonados pela família, vício, desilusão amorosa, pequenos empresários falídos, migrantes que vieram de suas cidades para tentar emprego em São Paulo e não tem condições para voltar a sua terra natal.
Conversei com o Sr. Ednaldo Luiz de Oliveira, 30 anos de idade, nascido em Pernambuco, morador de rua: "Vim para São Paulo hà seis meses atrás para tentar um trabalho, por que onde morava não existia emprego, chegando por aqui não consegui nada, por isso acabei ficando na rua, tenho muitas dificuldades para comer e dormir quando peço comida zombam de mim pedem para passar mais tarde me mandam  sair do estabelecimento. Ainda tenho esperança de voltar para minha terra lá tenho onde comer e domir". O Sr Edvaldo relatou que muitas vezes quando está dormindo na praça a noite é acordado pelos GCMs (GUARDA CIVIL METROPOLITANA), com violência e até mesmo com jatos de água onde molham seus pertences: colchões, cobertores e papelões que utilizam para se proteger do frio. Foi  realizada uma reportagem  pela emissora CBN sobre esse tipo de violência que esta sendo investigado.Outros moradores como o Sr.Antonio Carlos de Jesus que veio da Bahia relatou uma curiosidade: " Muitos moradores de rua saem do centro da cidade e vão para os bairros alegando que dormem mais tranqüilos sem serem incomodados e muitos dormem durante o dia porque não conseguem dormir a noite devido à violência, o pouco que conseguem almoçam no BOM PRATO (uma parceria entre Governo do Estado de São Paulo e entidades assistências da sociedade civil), com o custo de R$1,00 a refeição. Como incluí-los na sociedade se as próprias autoridades fazem esse tipo de tratamento a essas pessoas completamente perdidas e sem rumo. Acredito que o este programa seje uma ótima iniciativa para Inclusão Social.
Ainda no dia 13 de Maio de 2010, estacionei meu táxi na Rua Antônio de Godói esquina com a Rua Santa Efigênia esperando um passageiro, percebi um morador de rua deitado em seu colchão, após alguns minutos levantou começou a enrolar seu colchão em forma de caracol colocando seus pertences dentro do colchão, retirou uma escova de cabelo e começou a se pentear inclusive a barba, então pegou uma bituca de cigarro que um homem acabará de jogar no chão sentou-se no colchão e olhou para o alto como se estivesse fazendo uma retrospectiva de sua vida. Entretanto existia um problema seu encosto era uma banca de jornal, o proprietário da banca percebendo a presença do morador de rua de modo grosseiro e hostil o ofendeu, dizendo que o ele deveria procurar outro lugar para ficar pois ali era lugar de pessoas de bem.
 Naquele monento, me perguntei Será que estamos preocupados em fazer algo que inclua essas pessoas na sociedade? Bons tratos e respeito com as pessoas seja ela quem for faz parte da inclusão social. E o que presenciei foi um ato exclusão social.
Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

Moradores de Rua

Sou taxista  e vou relatar um acontecimento que presenciei a alguns dias atrás; Uma moça aparentando 20 anos de idade, me deu sinal e pediu para leva-lá até a rua Helvíta na Estação da Luz, chegando ao local me deparei com um situação que jamais tinha visto, havia cerca de 50 pessoas entre elas crianças, adolescentes, homens e mulheres, todos concentrados em um ponto da rua fumando crack, cheirando cocaína, maconha em plena luz do dia, uns ficavam tão centrado em uma direção com uma fisionomia assustadora completamente transformada, outros saiam correndo sem direção e logo voltavam para o uso de mais drogas, outros iam para os semáfaros pedir ou até mesmo roubar para o sustento do vício, um fato me deixo muito chocado uma mãe com seu filho aparentando uns 4 ou 5 anos de idade sentou-se na calçada colocou seu filho no chão e começou a fumar o crack, a criança começou a chorar pedindo um pacote que esta em uma das mãos que seria talvez um alimento (pão, bolo) em questão de segundos a mãe ficou completamente sem noção do que estava acontecendo ao seu redor e a criança continuou batendo com a mãozinha no ombro dela chorando muito pedindo o pacote, ela o empurrou e a criança que caiu sentada e chorando cada vez mais. Então pensei será esta criança mais uma vítima deste mundo sem volta, excluída da sociedade? Fiz uma oração rapidamente ( Que Deus proteja esta criança, tire-a deste lugar e que de alguma oportunidade para ela não crescer neste universo negativo, proteja também a mamãe, porque não sabes o que esta fazendo (quem sou eu para julgar e condenar) somente Deus sabe de todas as coisas.
A pergunta é: O que fazer para incluir essas pessoas na sociedade novamente? O que esta sendo feito sobre inclusão social para essas pessoas? Será que é um descaso de nossas autoridades, ou por trás disso tudo existe um financiamento por ser muito rentável o mercado das drogas?


Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Acessibilidade dos metrôs de São Paulo

Hoje estava reparando nas melhorias feitas nas estações do Metrô. Passo com freqüência na estação Alto do Ipiranga (Linha 2 – Verde), e é notável como uma pessoa portadora de necessidades especiais consegue se locomover sem ajuda de outra pessoa. Por ser uma estação com muitas escadas, ela esta bem preparada para servir os deficientes visuais e cadeirantes, pois têm o chão e os assentos sinalizados, elevadores e disponibilizam dos agentes da SSO. Já nas estações mais antigas, como a Linha Azul, as obras para acessibilidade já foram iniciadas, todas terão o piso sinalizado e elevadores. A única coisa que ficará faltando é a conscientização da sociedade, pois é comum você ver o desrespeito com o próximo. Muitas pessoas que não precisam ocupando os assentos que são reservados por lei para idosos, gestantes ou pessoas portadoras de deficiência, e o pior é que elas fingem que não vê ou até mesmo finge estar dormindo para não levantarem. ISSO É REVOLTANTE! Pois o Metrô principalmente no horário de pico é muito cheio, e essas pessoas muitas vezes não conseguem se segurarem o que pode causar um acidente decorrente de uma queda. E até o dia que isso mude, estaremos aqui sendo telespectadores de uma sociedade egoísta.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Logística

terça-feira, 18 de maio de 2010

Inclusão social do surdo: um desafio à sociedade, aos profissionais e a educação.


Sabe-se que as pessoas deficientes, portadoras de necessidades especiais, desde os tempos primórdios não recebiam nenhuma atenção educacional, nem outros serviços, simplesmente por parte da sociedade que os ignorava, rejeitava e perseguia essas pessoas. Hoje em dia isso vem mudando e a educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Cabe a sociedade promover a acessibilidade do portador de necessidades especiais em classe de ensino regular para que possa adquirir incentivo à autonomia e o espíritocrítico, criativo e passa exercer a sua cidadania.
A empresa onde trabalho, o GRAACC, é uma empresa que se preocupa com a inclusão social de seus pacientes e de seus colaboradores com necessidades especiais. Este ano fomos reconhecidos pelo Ministério Publico do trabalho (http://www.prt2.mpt.gov.br/imprensa/noticia_detalhe.php?tipo=N&seq=1528)
por termos conseguido ultrapassar nossa cota de portadores de necessidades especiais. Entre essas pessoas temos quatro deficientes auditivas que são tratadas com respeito e dignidade como qualquer outro colaborador. Uma prova desse cuidado é a contratação de um curso de libras para pessoas chaves dentro da empresa, para que possam se comunicar com os deficientes auditivos. Além de integrar as pessoas, os deficientes se sentem importante para organização uma vez que eles conseguem identificar que a empresa tem realmente interesse em conhecê-los e integrá-los ao restante do grupo.
Se sua empresa tem interesse em contratar curso de libras, segue a indicação da empresa que prestará esse serviço ao GRAACC.

Empresa: Derdic Curso de Libras


Alcione Marques - Estudante do 1° ano de Secretariado