terça-feira, 15 de junho de 2010

Biblioteca do Carandiru disponibiliza de livros para deficientes.

Novo espaço cultural da zona norte de SP começa adaptado para pessoas com deficiência e se aproxima do conceito das grandes livrarias para atrair leitores.
A Biblioteca de São Paulo instalada no parque da Juventude, na área da antiga Casa de Detenção do Carandiru, a nova biblioteca pública se inspirou no conceito das grandes livrarias da cidade para conquistar seus leitores.
A biblioteca custou cerca de R$ 12,5 milhões (R$ 10 milhões do Estado e R$ 2,5 milhões do Ministério da Cultura). E, para atrair seus futuros usuários, não investiu apenas no acervo de 30 mil livros.
Além de dispor de outras mídias, como CDs e DVDs, o projeto centrou esforços na decoração do prédio, na oferta de tecnologia e em uma estrutura completamente acessível e preparada para atender pessoas com deficiência.

Entre esses recursos, estão mesas reguláveis, que se adaptam a qualquer tamanho de cadeira de rodas, folheadores automáticos de páginas, para aqueles que perderam os movimentos das mãos, e também computadores adaptados.
Usuários cegos terão ainda mil títulos de “audiobooks” e um equipamento que, automaticamente, é capaz de transpor obras literárias convencionais para faixas de áudio ou placas em braile. “Isso deve aumentar muito a oferta de livros para cegos”, afirma Adriana Ferrari, gestora do projeto e assessora da Secretaria de Cultura.

É o Governo de São Paulo, trabalhando para que a Inclusão aconteça.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

domingo, 13 de junho de 2010

O que está sendo feito para que os deficientes visuais possam interagir na vida acadêmica.

O acesso à Educação é um direito de todos, independe da origem étnica, social ou religiosa. Neste espectro, não podem ser esquecidos os portadores de deficiências, sejam elas quais forem. É, portanto, uma obrigação as universidades brasileiras se estruturarem para receber essas pessoas que precisam contar com soluções que facilitem suas necessidades especiais, incluindo os deficientes visuais, justamente para que todos possam ter acesso o ensino superior de uma maneira uniforme e sem discriminação. Seja ela pública ou privada, conforme prevê a Portaria nº 3284 http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/port3284.pdf
 do MEC (Ministério da Educação), que desde 2003 assegura aos portadores de deficiência os direitos de acessibilidade à educação em todos os níveis.

Segundo a assessora técnica da SEESP (Secretaria de Educação Especial do MEC) Maria Glória Batista Mota, a universidade deve ter o compromisso formal de atender todas as necessidades do portador de deficiência até que esse aluno conclua o curso.

No caso específico dos deficientes visuais, para que haja, de fato, uma inclusão, a instituição deve manter uma sala de apoio equipada com uma máquina de datilografia braile ou computador adaptado com impressora braile e um scanner acoplado, sistema de síntese de voz, gravador, além de equipamentos para ampliação de originais para os alunos com visão restrita.

O que acontece na prática?

O número de deficientes que buscam acesso à universidade está crescendo bastante, mas nem todas as instituições possuem uma estrutura para receber esses alunos. Segundo Cunha, isso acontece por dois motivos: primeiro, pelo fato de a portaria ser recente; e, segundo, por uma razão cultural. "Mas, esse aluno pode exigir da sua instituição a implementação desse apoio de infra-estrutura. Primeiramente, deve recorrer administrativamente. Mas se não for suficiente, poderá recorrer em juízo"

Nenhuma instituição pode recusar um aluno que foi regularmente aprovado no seu processo seletivo pelo fato de possuir qualquer tipo de deficiência. Ela é obrigada a conceder essa vaga e a se adaptar às necessidades desse aluno. "É muito importante frisar que o estudo é um direito de qualquer cidadão brasileiro", comenta a assessora técnica da SEESP.

Existem algumas universidades brasileiras que já começaram a se mobilizar para atender as necessidades de seus alunos deficientes visuais. A Unicid http://www.cidadesp.edu.br/ (Universidade da Cidade de São Paulo) é uma delas. Possui um centro académico de apoio ao deficiente que tem o objetivo de adaptar os materiais didáticos aos seus alunos portadores de deficiência e atender todas as necessidades que eles possuem. O centro não atende apenas os universitários, mas oferece também auxílio à sociedade.

É importante explicar que o portador de deficiência visual concorre a uma vaga nas universidades como outro candidato qualquer. A prova também é a mesma. O único diferencial é que o deficiente faz a prova com um ledor e algumas universidades oferecem essa prova em braile.

Comentário

De fato, é muito complicado saber se realmente existe uma inclusão social no Brasil e nas universidades brasileiras. Com a invenção de diversos sistemas de adaptação para os deficientes visuais, o processo de inclusão no ensino superior teve um grande salto, mas não podemos dizer que já e o suficiente existe muita coisa a ser feita. Talvez criar penalidades para as instituições que não se adequarem melhores as necessidades do portador de deficiência visual.

Mas a maior façanha para garantir essa inclusão e garantir e a conscientização das pessoas e das instituições de ensino a tratar os portadores de necessidades especiais como indivíduos e não como deficientes.

Wagner Reder - Estudante do 1° ano de Logística

Ex-presisiários em busca de uma nova oportunidade


A inclusão social pressupõe a integração ou reintegração, na sociedade, daqueles que, por razões diversas, encontram-se à margem de um contexto de mínima qualidade de vida. Mas, de fato, a inclusão social ocorre em nível satisfatório?Infelizmente não possuo dados estatísticos sobre quaisquer formas de inclusão social, de modo a poder analisar uma série temporal e saber, por fim, se o volume de dinheiro empregado nessas ações resultou em um número satisfatório de pessoas socialmente incluídas. Para isso, tomo como exemplo o caso dos ex-presidiários. Uma vez que tenha cumprido a pena e considerando-se o baixo grau de eficácia do sistema prisional brasileiro em reeducar criminosos, o ex-presidiário é, para a sociedade livre, se a sociedade o reintegra imediatamente, corre o risco de ter, dentro de suas casas e/ou empresas, alguém muito suscetível a cometer novos ilícitos; porém, se a sociedade não o reintegra imediatamente, terá a certeza de que esse alguém cometerá novos ilícitos. No entanto, é preciso que a sociedade entenda que isso só será viável se a reintegração tiver início já no primeiro dia de cumprimento da pena. Do contrário, não adianta esperar que um detento esteja pronto para viver em sociedade apenas porque cumpriu seu tempo atrás das grades, onde havia o mais completo ambiente de violência e injustiça.

Trabalho prisional

Atualmente existe frentes de trabalho em 11 unidades prisionais do Estado e, aproximadamente 985 presos trabalham tanto dentro quanto fora das unidades prisionais.

São parceiras da Sejus no oferecimento de oportunidades de trabalho aos internos, empresas de construção civil (Montalvani, Tomazelli, Bozi), além das Prefeituras de Linhares, Viana, Colatina, Cariacica e Barra de São Francisco, a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), o Instituto Capixaba de Assistência Técnica, Pesquisa e Extensão Rural (Incaper), entre outros.

Alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos internos são: produção de bancos de couro, confecção de blocos de concreto, produção de mudas de eucalipto, construção civil, costura de bolas, serviços gerais, finalização e acabamento de confecção, artesanatos diversos, produção de marmitas entre outros. Os internos que atuam nas frentes de trabalho recebem além do benefício de remição de pena, ao menos um salário mínimo por mês. Conforme determinado pelo Programa de Pagamento ao Trabalhador Preso, uma parte do salário vai diretamente para uma poupança, em nome do interno, outra parte vai para família e a terceira, para o preso.

Atualmente, presos trabalham tanto dentro quanto fora das unidades prisionais.
Desde o início de janeiro de 2010, 23 empresas procuraram a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) interessada em absorver a mão de obra de internos do sistema penitenciário. Com a publicação do decreto nº 2460-R, no último dia 08 de fevereiro, a expectativa é que esta procura aumente.

O decreto determina às empresas contratadas ou conveniadas aos órgãos do Governo do Estado, a contratação de 6% da mão-de-obra total para a execução da obra ou serviço de advindos do sistema penitenciário do Estado. Sendo que 3% deverão ser presos e 3% egressos. As empresas vencedoras de licitações ou que firmem convênio com órgãos do Governo do Estado terão um prazo para especificar a quantidade e os serviços que serão realizados pelos trabalhadores contratados. O trabalho de detentos não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e sim à Lei de Execução Penal, o que faz com que a empresa fique dispensada do recolhimento dos encargos trabalhistas.

SEJUS ( Secretaria de estado de justiça) mantém convênio com 73 empresas que absorvem a mão de obra de internos do sistema penitenciário. A secretaria será responsável por submeter os internos escolhidos à avaliação psicossocial e exames pelas comissões competentes, que definirão aqueles que poderão trabalhar externamente.

Também temos muitas empresas que apostam nestas pessoas e assim os qualificam para o mercado de trabalho para que possam ter uma oportunidade de emprego.

Projeto reeducando

Se tiver esse projeto em todas as penitenciarias não teremos depoimentos como esse. Que mostra a realidade dos ex-presidiários do nosso país, pois só agora estão reintegrando eles na sociedade e dando uma nova oportunidade de vida fora do presídio.

Depoimento Ricardo Correa ex-presidiários

Olha primeiro queria dizer que sou ex- presidiário e fiquei preso por oito anos dos meus 18 anos ate meus 28 estive envolvido num presídio fui preso neste tempo de 10 anos três vezes onde fiquei guardado por oito anos. Comecei tirar cadeia cedo e então sou descriminado mesmo pela sociedade mais o que quero dizer e que estou pela primeira vez na vida há quatro anos seguido aqui na rua mais isso graças a mim mesmo pois cansei de ter aquela vida cruel e estou tentando por mim mesmo dar outro final a minha vida .mais assim,desde quando sai a 4 anos escuto falar desta tal de ajuda humanitária e ex presidiários mais vendo por mim mesmo isso pode existir no papel somente pois desde quando sai nunca na vida chegou em minha porta um assistente social para ver se eu estava precisando de uma ajuda nunca veio ninguém aqui da comissão de advogados da OAB pra ver se eu já arrumei um serviço se meus filhos estão bem se não estão passando fome ao contrário neste pais o que vejo mesmo e a roubalheira La dos políticos pois ex presidiários para eles só servem mesmo pra se promover em épocas eleitorais .olha eu por mim mesmo peguei um terreno aqui do lado de minha casa e estou trabalhando montei um negócio de compras e vendas de reciclagens já estou aqui a 3.6 e meses meus pai e minha mãe catam reciclagens na rua e eu e minha Irma separamos aqui no terreno ai coloquei uma balança aqui e compro também mais meus recursos são poucos pois sou um ex presidiário e ainda por cima tenho meu nome sujo e não consigo nem um empréstimo para ampliar meu negocio ate mesmo o terreno ele tem domo e quando o dono vier tenho que abandonar meu único meu de vida ai eu pergunto cadê a oportunidade para os ex presidiários cadê um assistente social aqui em minha casa para ver no que pode me ajudar já encaminhei email ao presidente a primeira dama e nem resposta obtive então me pergunto será que deste jeito conseguiremos fazer nosso pais mudar será que conseguiremos reintegrar alguém a essa sociedade racista tai o meu, Repudio a esse pais que não nos da uma oportunidade de viver.

Paulo Cesar - Estudante do 1º ano de Logistíca

Cota para Negros: Uma forma de inclusão

As políticas de ações Afirmativas têm como objetivo principal à inclusão. Inclusão no mercado de trabalho, na educação, nos meios de comunicação, na saúde, na política, enfim, a inclusão dos negros na condição de cidadão pleno na sociedade brasileira. Não podemos negar a diversidade que caracteriza o nosso povo, fato, aliás, que tem sido cantado em prosa e verso pela elite de nosso país, e que sem sobra de dúvida representa uma grande riqueza. Como também não podemos negar as enormes desigualdades sociais e econômicas e no particular as desigualdades raciais que permeiam este país há séculos. Portanto, a igualdade de oportunidades é o que norteia as políticas de ações afirmativas. Elas visam, na verdade, estabelecer e solidificar uma verdadeira democracia racial.

A expressão "ação afirmativa" foi utilizada pela primeira vez em 1961, numa Ordem Executiva do Presidente John Kennedy, que se referia à necessidade de promover a igualdade entre negros e brancos nos Estados Unido

É importante quando o Presidente da República vem a público e declara - como fez Luiz Inácio Lula da Silva - que há preconceito e discriminação, no Brasil, contra os negros. E mais importante ainda, quando o mesmo adota um conjunto de medidas para o combate a esta situação como, por exemplo, a criação da Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial – SEPPIR e prioriza nas relações exteriores o continente africano e mais particularmente os países de língua portuguesa. Portanto, buscar um debate amplo, sem preconceitos de qualquer ordem e que esclareça a todos: brancos e não – brancos, é imprescindível. Com base nessa premissa, todo debate será bom, pois tratará de discutir qual tipo de democracia desejamos, e nenhuma tarefa poderá ser mais meritória do que esta: a busca da universalização do exercício da cidadania.

Segundo essa corrente, seria inconstitucional estabelecer qualquer tipo de "discriminação positiva", pois isso feriria o princípio da igualdade. Esta afirmação, além de ser uma inverdade, pois existem inúmeros precedentes jurídicos que abrem as portas à implantação das ações afirmativas em nosso país, é também um engodo, pois historicamente os governos no Brasil tem privilegiado os abastados, a elite econômica, o latifúndio, etc. sem que o mérito seja o instrumento principal, mas sim a origem econômica e étnica, quase sempre branca. Temos como exemplo de “discriminação positiva” a reserva, para as mulheres, (30 % das vagas nas listas de candidatos apresentados pelos partidos), do tratamento preferencial a portadores de deficiência e mesmo da famosa lei dos dois terços, que obrigava as empresas a empregarem uma maioria de trabalhadores brasileiros, numa época em que imigrantes predominavam em alguns setores do mercado de trabalho. Outros exemplos são as convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, como a Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial ou a Convenção 111, da Organização Internacional do Trabalho. Ambas prevêem a adoção de medidas compensatórias a grupos discriminados, e têm força de lei.

Visão:

Tendo em vista que todos nos temos direito iguais realmente o que acontece nas faculdades e outro meios social realmente é de se pedir reparos não se precisaria criar projetos para pratica de inclusão a sociedade não se deu conta que temos 56% da população negra marginalizada por outro aspecto econômico que move a economia do Brasil são seus Habitante o não querer incluir sua massa de 56% da sua população é decretar falência de seu pais e por outro lado é difícil nos sentimos constrangidos c/essa reparação mais sabemos que hoje começamos a fazer parte de estatísticas no mercado de trabalho e temos alguns representantes negro importante.

Comentário:

concordo c/ essa medida adotada e gostaria de deixar meu parecer que isso sirva de exemplo:nunca deixe que a cor da pele interfira em nosso progresso porque um pais com pessoas preparadas e esclarecidas resolvem seu problemas de maneira simples e fácil direito a uma boa educação não deveria ser somente quando houve-se uma lei e sim uma politica constante de melhorias no Brasil

Ailton Hilário - Estudante do 1° ano de Logística

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fotógrafo cego clica campanha publicitária

Agência de publicidade deu mais um passo a inclusão dando a oportunidade de deixar Teco Barbero fotografar uma campanha publicitária.
Teco Barbero é formado em jornalismo e tirou sua primeira foto aos 16 anos, numa viagem para a Suíça. Aos 21, participou de um curso de fotografia para cego idealizado pelo documentarista Werinton Kermes, onde aprendeu a fotografar usando o próprio corpo. “Para um fotógrafo cego, o enquadramento, o foco, a estética, pouco importa. O relevante é que pela foto posso mostrar a maneira que enxergo o mundo” sustenta o jornalista.
No Brasil, Teco Barbero foi o primeiro fotógrafo com deficiência visual a clicar uma campanha publicitária e para dar continuidade à comunicação, essa mesma Agencia deseja convidar fotógrafos renomados do mercado brasileiro para clicar de olhos vendados.
Segundo o diretor de criação desta Agência, mostrar que uma pessoa com deficiência pode fazer muito mais do que as pessoas pensam foi a maneira de chamar a atenção do público.
De acordo com os colegas de equipe apesar da deficiência, Teco é uma pessoa de fácil convívio, pois é independente e muito prestativo.

No site abaixo vocês poderam apreciar mais fotos tiradas por Teco.



www.fotografocego.com.br

Acesse e se surpreenda.


Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

Adotar a Inclusão Social é completar a construção de uma verdadeira sociedade para todos.

A inclusão social é uma ação que combate a exclusão social geralmente ligada à pessoas de classe social nível educacional. Portadores de deficiência física e idosos, ou minoria raciais entre outros que não tem acesso a várias oportunidades. Incluir é um processo de transformações sejam elas pequenas e grandes nos espaços físicos internos e externos, com equipamentos, aparelhos e meios de transporte na estrutura educacional da saúde, do trabalho e do laser na mentalidade de todas as pessoas, inclusive das especiais.


A pessoa  com deficiência física deve ser vista pelo seu pontencial , habilidades e outras intelîgências e aptidões desenvolvidas conforme suas necessidades visando  a garantia dos direitos decretados por Lei ,  mas que em muitos casos não tem  assegurados o direito de ir e vir , de estudar e ao laser .



Vamos abraçar as causas da Inclusão , afinal fazemos parte de uma população que recrimina mas  , que deve estender as mãos , apreender a sorrir e fazer o diferencial com tanta gente Especial .


Vivian Faria - Estudante do 1° ano de Logística 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

CASO VERÍDICO



Manoel Paulo dos Santos
Idade:61
Profissão: Taxista.

Conheci o Sr. Paulo Dos Santos no ano de 2002, um grande exemplo vivo e real de Inclusão Social, o Sr.Paulo morou nas ruas por muitos anos e teve todas dificuldades de um morador de rua.
Morei nas ruas por muitos anos, tive todas as dificuldades de um morador de rua passando fome, frio e dificuldade para dormir.Tudo começou com a separação dos meus pais, foi o início da minha trajetória nas ruas, fui rejeitado pelos meus avós, passei por 06 capitais dormindo nas ruas e comendo migalhas dos outros, esquecido pela sociedade sem que ninguém me percebecem;relatou emocionado.(Como era seu relacionamento com outros moradores de rua?
Eu era obrigado a fazer amizades caso contrário não teria  lugar para dormir sem falar na violência, Sr. Paulo ainda comentou: "Morando na rua só aprendi a roubar e usar drogas passei por Fortaleza,Recife,Salvador,Belo Horizonte,Rio de Janeiro e São Paulo, batendo carteiras.
Para minha felicidade vindo para São Paulo em 1965, (dentro do trem)encontrei o Sr. Israel, o plano era roubá-lo, mas como ele começou a conversar comigo percebi que era uma ótima pessoa, ele estava  vindo para tentar um   trabalho no Correio Central de São Paulo e escutando minha história ele então me hospedou na mesma pensão com ele.Tentou me colocar para trabalhar no correio mas não foi possível, aos 17 anos eu ainda não sabia ler nem escrever. Assim ele comprou algumas mercadorias para que eu pudesse trabalhar como vendedor ambulante no centro de São Paulo, mas logo a fiscalização da prefeitura aprendeu minhas mercadorias.
Percebi que  estava incomodando o Sr. Israel e decidi voltar para as ruas ,passei a morar na Praça da Sé sem avisá-lo. Depois de alguns anos acabei preso em  flagrante, meu destino foi a antiga FEBEM, e para minha surpresa lá estava o Sr. Israel novamente, tirou-me de lá e já com família constituída me levou para morar em sua casa, iniciou-se ai minha inclusão na Sociedade. Comecei a estudar, trabalhar e hoje sou taxista tenho uma família constituída, e me sinto parte da Sociedade.E com os olhos cheio de lágrimas, comenta que em homenagem ao senhor Israel um de seus filhos tem o mesmo nome.
O Sr.Paulo tem uma história de inclusão social, já passou por programas de televisão contando sua história de vida e esta lançando um livro que logo teremos a oportunidade ler tudo sobre sua vida.

Comentário:

O Sr. Israel nesta história, teve um ato de amor,carinho e atenção a uma pessoa que se sentia esquecido pela sociedade sem expectativa de vida. Passou a dar oportunidades para que o Sr. Paulo pudesse se incluir na sociedade. Então não devemos esperar ajuda só do governo, nós também devemos fazer nossa parte.Devemos esdenter as mãos, para essas pessoas quando possível, oferecer-lhes oportunidades.Na minha visão não devemos dar esmolas e nem moedinhas nos semáfaros e sim tentar encaminhar ou indicar crianças para escolas, em caso de exploração de menores denunciar as autoridades competentes agindo desta forma acredito que estaremos ajudando  para inclusão social.

 Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística