domingo, 30 de maio de 2010

INTEGRAÇÃO

A Bauducco,http://www.bauducco.com.br/, empresa do ramo alimentício, possui 1.900 funcionários em seus quadros. Destes, cerca de 100 têm algum tipo de deficiência física, mental e auditiva, sendo que a maioria deles trabalha na linha de produção. Para que os funcionários com surdez possam se comunicar entre si e com os ouvintes, a empresa realizou um curso de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. "Essa iniciativa resultou no bom relacionamento entre os funcionários com e sem deficiência", revela o gerente de recursos humanos da Bauducco, António Sérgio Tamelini Martins. "Isso foi tão positivo que os funcionários com deficiência mental aprenderam, naturalmente, a se comunicar com os surdos por meio dos sinais."
Os funcionários da Bauducco são contratados por meio de instituições que trabalham com e para pessoas com deficiência. Anair de Almeida Borges, 37 anos, foi contratada pela empresa por intermédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)http://www.apaebrasil.org.br/. Trabalhando há um ano no setor de embalagens da Bauducco, Anair demonstra satisfação. "Este é o meu primeiro emprego. Aqui, eu tenho muitas amizades", conta a funcionária. Durante o ano, os empregados também têm a oportunidade de exercer outras funções nas linhas de produção. "Eles recebem treinamento para a multi funcionalidade. Por isso, fazemos que transitem por várias linhas de trabalho, executando tarefas diferentes", ressalta Martins.
Para Flávia, do Instituto Paradigma http://www.institutoparadigma.org.br/site09 , dizer que o surdo executa melhor uma função que exige mais atenção devido a sua capacidade de concentração é como se ele tivesse obrigação de ter qualidades extras que compensassem a deficiência que possui. "Esta é uma visão preconceituosa. As empresas têm que considerar a equiparação das oportunidades, levar em conta que todas as pessoas têm os mesmos direitos e deveres."
A Gimba http://www.gimba.com.br/ , distribuidora de produtos para escritório, papelaria e informática, também emprega pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. Na linha de produção é possível encontrar pessoas surdas trabalhando na separação de materiais e outras, com deficiência mental, na embalagem de caixas. O gerente administrativo, Augusto César Dolce, explica que quando os empregados são contratados passam por uma avaliação para verificar quais funções são capazes de exercer. Criar um ambiente de trabalho em que os funcionários com deficiência possam ser bem recebidos pelos colegas e para que interajam uns com os outros também é uma preocupação da Gimba, segundo ele: "Quando passamos a contratar pessoas surdas, há seis anos, não tínhamos ninguém que soubesse Libras. Com o aumento desses profissionais, iniciamos o curso de Língua de Sinais para todos os funcionários", conta Dolce, revelando que, futuramente, após adequarem as instalações da empresa com banheiros adaptados e rampas de acesso, a intenção é contratar, também pessoas que utilizam cadeira de rodas.
Estas são algumas matérias que consegui ver em minhas pesquisas para este trabalho de inclusão social. Pode verificar na empresa que eu trabalho Porto Seguros http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/fale-conosco/trabalhe-conosco/programa-inclusao-eficiente.html que há uma grande preocupação para a gestão de pessoas com deficiências. Onde foi criada uma cartilha onde você encontra informações necessárias para que esses novos colaboradores possam se sentir inclusos dentro da organização. Espero que esta seja a preocupação de todas as empresas.

Wagner Reder - Estudante do 1° ano de Logística

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Conferência sobre Educação de Surdos e Surdocego do Especial ao Incluso

Realizou-se na cidade de Suzano-SP nos dias 28,29 e 30 de Agosto do ano 2008 a III Conferencia de Educação de Surdos E Surdocego do Alto Tietê com o tema “Educação de Surdos e Surdocego do Especial ao Incluso”, com carga horária de 30 horas.
Iniciou-se executando os hinos do Brasil e posteriormente o de Suzano, após foi apresentado os integrantes da bancada, Martinha Clarete D dos Santos(Coordenadora Geral de Articulações de Políticas da Inclusão no Sistema de Ensino/MEC), Marília Gonçalves de Morais (Diretora da Escola Anne Sulivan/ Escola Municipal de São Paulo que atende alunos de Inclusão da cidade paulista), Nelson Oliveira dos Santos( Representante da Secretaria da Educação Municipal da cidade de Suzano.
A primeira a tomar a palavra foi a representante do MEC, ressaltando a importância da educação nos dias atuais, e que esta educação deve-se ser levada a todos e deve ser de boa qualidade. Em Janeiro de 2008 o Governo Federal publicou uma diretriz para educação brasileira para Inclusão de pessoas deficientes, quebrando barreiras a todos os bens e serviços da sociedade, entretanto devemos cobrar providencias para mudar a realidade, uma forma de acompanhar a realidade e através do site: http://www.mec.gov.com.br/. Uma mudança importante publicada nesta diretriz foi oficializar a Língua de Sinais como segunda Língua Oficial Brasileira, e que garante o direito a todos os alunos de Inclusão a ter um interprete e tradutor para acompanhar sua caminhada educacional. a profissão de Tradutor e Interprete como forma de incentivar a Inclusão.
Após esta exposição sobre o que o governo esta fazendo no campo da Inclusão a Senhora Martinha relatou um pouco de sua trajetória educacional pelas dificuldade de ser deficiente visual, e que a deficiência não pode ser focada na pessoa e sim na sociedade, ou seja a sociedade deve criar condições para que a pessoa Especial não encontre nenhum obstáculo, pois se for encontrada esta dificuldade o problema esta na sociedade.
A segunda a tomar a palavra foi a Educadora Marília que é diretora na EMEE Anne Sulivam, escola que atende 287 alunos surdos, cadeirantes , deficientes intelectuais, mudos e surdosmudos. Relatou que os profissionais que atuam na escola em que dirige tem dificuldades para fazer novos cursos de aperfeiçoamento pois a Prefeitura da cidade de São Paulo não da nenhum suporte para eles, cabendo ao próprio profissional pelo amor a Educação e pelo seus educandos bancarem seus próprios cursos de especialização e de aperfeiçoamento. Posteriormente explicou como é realizado o trabalho com os alunos que atendem desde ensino infantil a o de jovens e adultos:
- A língua de sinais é considerada como primeira língua;
-Desenvolvimento da língua através da língua de sinais;
-Investimento de Libras para os pais;
-Pratica de educação baseada na concepção bilíngüe;
-Atenção para existência de uma cultura surda;
E acabou contando sua experiência profissional que atua não só na direção na escola e também como educadora dos educandos e também dos pais pois esta ai uma grande dificuldade, uma vez que estes na maioria das vezes não aceitam que seus filhos são crianças especiais e que precisam de uma atenção especial.
E por ultimo o senhor Nelson falou como representante da Secretaria de Educação de Suzano, sua fala se conteve em que o município esta fazendo e os projetos para o futuro do educandos especiais na cidade, entretanto foi muito questionado pelo profissionais presentes que atuam no município como educadores que afirmaram que estes projetos ainda são falhos e que esperam uma melhora para esta questão.
Com o fim das falas iniciou perguntas aos palestrantes sobre os temas abrangidos.
No segundo dia na parte da manha o curso de baseou na palestra do Senhor Américo Gardino Junior, Gerente de RH Corporativo do Grupo Schincariol do Brasil, grupo que desenvolve um trabalho de Inclusão de pessoas especiais por todo Brasil. Iniciou com a história da empresa situada e Itú-SP, e a necessidade de ter profissionais especiais em seu grupo como colaborador. Fez uma previa de como conseguiu convencer sua diretoria a contratar estes profissionais pela obrigatoriedade da Lei de Cotas do Governo Federal, e que em um segundo momento como o grupo Schincariol modificou esta visão e passou por um processo de adequação para uma melhor condição para estes profissionais, e que este trabalho hoje já é estendido por todo o país com parceria das prefeituras e Senai de cada cidade onde o trabalho é desenvolvido, e como fez para que os outros colaboradores aceitassem estes novos colegas especiais, durante sua palestra foi mostrado vários vídeos de forma s de Inclusão para portadores de deficiência.
Na parte da tarde foi a vez do professor Neivaldo Augusto Zovico que é diretor regional da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos e Conselheiro do Conselho para assuntos da Pessoa Portadora de Deficiente do Estado de São Paulo, contou sua experiência como especial surdomudo, o seu papel diante da Feneis e do Cappd, e explicou um pouco da legislação no que diz respeito a pessoa especial, para maiores estudos esta documentado sua vida e seu trabalho no site: http://www.feneis.sp@feneis.org.br/.
Após foi a vez do primeiro interprete a trabalhar prestando serviço a uma Universidade no Brasil, como interprete e tradutor de alunos, o senhor Thiago Bordinhon contou sua experiência de como é trabalhar como tradutor e intérprete na área educacional junto a educandos especiais em sala de aula em nível superior, relatou as dificuldades e a satisfação de atuar nesta profissão ajudando estas pessoas especiais.
No terceiro e último dia a senhora Edna Pereira que e Pedagoga e Psicóloga e atualmente dirige o Instituto Nacional de Educação de Surdos situado na cidade do Rio de Janeiro ,que trouxe consigo alunos do Instituto que contaram suas realidades como pessoas especiais, preconceitos, etcs, a senhora Edna contou como é o trabalho da instituição que recebe fundos do governo federal, e por isso consegue oferecer u m bom trabalho e que posteriormente consegue incluir estes jovens no mercados de trabalho e na sociedade sem muitas dificuldades.
A parte final do encontro ficou por responsabilidade do senhor Carlos Roberto Lopes Nunes que é representante na America Latina dos direitos de pessoas portadoras deficientes, contou sua experiência como portador de deficiência cegosurdo e seu papel na America Latina ao combate da discriminação enfrentado pelas pessoas especiais.Todos os palestrantes com algum tipo de dificuldade especial foi acompanhado durante suas palestras por tradutores e interpretes uma vez que o publico presente contava com pessoas ouvintes, não ouvintes, surdos, surdomudo e cegos.

Everson Domingues - Estudante do 1° ano de Logística

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Deficientes Visuais


Joana Pereira (foto acima) tem 25 anos, mora na cidade de Foz do Iguaçu e segue sua vida normalmente, é portadora de necessidades especiais e pratica esportes. Esta é a forma que ela encontrou de obter respeito da sociedade. Joana há cinco anos perdeu a visão do olho direito, trabalha todos os dias e depois da jornada caminha com amigos. Chega a percorrer 10km diariamente e relata: “Não faço isso somente porque gosto e sim para não esquecer que a cada dia que passa eu consigo superar os meus limites”. Para ela, os Jogos Parapam e Para-olímpicos é uma vitória: “Eu sempre me inspiro nos atletas, este ano eles deram um show”. Não somente nossa entrevistada, mas todos os  deficientes conquistaram uma vitória perante a sociedade. Segundo a Lei 11.126/05, passou a ser assegurado "À pessoa portadora de deficiência visual usuária de cão-guia o direito de ingressar e permanecer com o animal nos veículos e nos estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo. A deficiência visual referida restringe-se à cegueira e à baixa visão. O disposto, neste diploma, aplica-se a todas as modalidades de transporte interestadual e internacional com origem no território brasileiro. Mais: constitui ato de discriminação, a ser apenado com interdição e multa, qualquer tentativa voltada a impedir ou dificultar o gozo do direito previsto na Lei 11.126 de 2005. Serão, ainda, objeto de regulamento os requisitos mínimos para identificação do cão-guia, a forma de comprovação de treinamento do usuário, o valor da multa e o tempo de interdição impostos à empresa de transporte ou ao estabelecimento público ou privado responsável pela discriminação".


Rosmar - Estudante do 1° ano de Logística

Fundação Dorina Nowill para Cegos


Hoje vou falar da Fundação Dorina Nowill.

Uma Instituição que existe a mais de sessenta anos se dedicando à inclusão social de deficientes visuais, através da cultura e da educação, produzindo livros em braile, revistas e livros falados e distribuindo esses materiais gratuitamente para deficientes, escola e bibliotecas de todo país.
Eles também oferecem gratuitamente programas de atendimento especializado ao deficiente visual e sua família, como avaliações e diagnósticos, reabilitação e até mesmo colocação profissional. Esse trabalho é desenvolvido por uma equipe interdisciplinar, composta por profissionais das áreas de: Serviço Social, Psicologia, Pedagogia, Fisioterapia, Professores de Orientação e Mobilidade, Terapia Ocupacional, Ortóptica e Oftalmologia.
A sociedade pode ajudar de várias formas, seja nos bazares de novos e usados, onde você pode doar: brinquedos, calçados, livros, eletroeletrônicos, roupas, bijuterias, móveis ou qualquer outro utensílio que esteja em bom estado, ou até mesmo fazer compras.
Outra oportunidade de fazer uma boa ação é ser um voluntário, onde você contribuirá em diversas áreas sem buscar lucros, e terá como retorno a certeza de estar praticando o bem à comunidade.

Faça a diferença, seja um Voluntário
Tel:(11) 5087-0970
E-mail: voluntariado@fundacaodorina.org.br.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Secretariado

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea foi assinada pela Princesa Izabel, dando aos negros o direito de liberdade.
Até ai, tudo bem, foi uma grande atitude em relação à forma como eles eram tratados.
Mas vamos olhar isso por outro lado...
Na época da colonização, os portugueses usavam os índios para fazer o trabalho pesado, alguns religiosos da época se colocaram em defesa dos índios o que levou os portugueses tomarem a mesma atitude dos europeus, ou seja, usar a mão-de-obra negra.
Os negros eram trazidos em navios negreiros, e devido às péssimas condições desse transporte muitos morriam no caminho. Ao desembarcarem aqui, eles eram vendidos a senhores de engenho e fazendeiros, a quem eles eram obrigados a prestar serviços.
Agora paramos para pensar, quando essa lei foi assinada e deu ao negro a liberdade foi uma liberdade ilusória, pois eles não estavam no seu país de origem e a chance de se igualar aos demais eram mínimas, quase inexistentes.
De lá pra cá essa desigualdade só aumentou, pois é difícil você querer que uma pessoa que foi privada de muitas coisas, consiga em um curto espaço de tempo se igualar aos demais.E vemos essa desigualdade até hoje, e segunda pesquisas apesar de ser a 12ª economia mundial e de possuir uma Constituição Democrática, o Brasil, país com a segunda maior população negra do mundo, ainda apresenta grandes diferenças sociais entre brancos e negros.
Ao se comparar as estatísticas entre brancos e negros, no Brasil, vemos que a distância entre as duas categorias sociais é enorme.
Segundo pesquisas realizadas os negros correspondem a 51,1% da taxa de analfabetismo no Brasil entre a população adulta e a 64% da parcela de 53 milhões que vivem abaixo da linha de pobreza.
Os negros também compõem a 69% dos 22 milhões de indigentes e a 70% dos 10% mais pobres da população. A educação superior também é uma triste realidade para os jovens negros entre 18 e 25 anos, pois 98% deles não têm acesso a uma universidade.
Diante de toda esta situação de desigualdade e de exclusão social é que têm surgido alguns projetos de lei no Congresso Nacional, envolvendo a problemática racial, bem como algumas iniciativas de governo de fornecer cotas para negros.
Em minha opinião essas cotas do mesmo jeito que ajuda, às vezes atrapalham, pois todo negro que é visto na universidade publica é taxado como “aquele que só entrou por causa da cota”, sendo que muitas vezes eles entraram por mérito. O governo precisa rever seus conceitos e ao invés de dar cotas, deveria investir mais no estudo publico, evitando rotulações futuras.
Lariane - Estudante do 1° ano de Secretariado

Albergues - Uma maneira de inclusão!

No dia 21 de maio de 2010, visitei uma Instituição que acredito ser essencial para inclusão social, um Albergue, localizado na AV.Engenheiro Armando de Arruda Pereira, 1392, bairro Jabaquara. Uma parceria da ABECAL (ONG) e a Prefeitura do Estado de São Paulo. Conversei com a Assistente Social Daniela Pólen Moraes, 26 anos, que me relatou o sistema que é adotado pela Instituição. Segundo Daniela:  os portões se abrem as 17:30hs para os moradores que por livre e espontânea vontade procuram o Albergue que tem como benefícios: banho, refeição,corte de cabelo e barba e lugar para pernoitar com segurança, acompanhamento médico (clínico geral,odontologia, psicologia) fecham as portas as 2h e às 06h da manhã todos tem que sair. Tem algumas excessões como idosos, doentes mentais e aqueles que está em tratamento médcio.
Perguntei para Daniela se existem moradores interessados em se incluir novamente na sociedade e que procuram estudos, trabalho. Ela dissse o seguinte: Sim, muitos procuram ajuda nesse sentido, mas não tem expectativas devido ao vício, as vezes começam com uma alto estima muito boa, mas logo se entregam ao vício.
Perguntei a ela se nesses casos a família seria importante?
Daniela: Claro que sim, tentamos dar maior atenção, tratamos todos com muito carinho, sabemos que o desprezo é um dos motivos do porque estão na rua, existem também aqueles moradores que não se adaptam ao sistema. Ex: os andarilhos que são aqueles moradores que vivem andando por estradas sem rumo e sem destino, as vezes encontram albergues fazem o necessário e continuam sua tragetória sem que alguém da sociedade o perceba. 
No meu ponto de vista  acredito que este é o caminho; mas precisamos de muito mais Albergues, ONG, Programa de estudo para alfabetização,  oportunidade, tratamentos psicológicos e tratamento específico para os vícios. Obrigado!!!

Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

domingo, 23 de maio de 2010

Moradores de Rua


Existem outros tipos de pessoas que moram nas ruas, e que são excluídos da sociedade que são os dependentes de bebida alcoólica. Esses moradores não se misturam com outros viciados químicos a sua maioria  se concentra na praça da Sé, o marco zero da Cidade de São Paulo muitos foram abandonados pela família, vício, desilusão amorosa, pequenos empresários falídos, migrantes que vieram de suas cidades para tentar emprego em São Paulo e não tem condições para voltar a sua terra natal.
Conversei com o Sr. Ednaldo Luiz de Oliveira, 30 anos de idade, nascido em Pernambuco, morador de rua: "Vim para São Paulo hà seis meses atrás para tentar um trabalho, por que onde morava não existia emprego, chegando por aqui não consegui nada, por isso acabei ficando na rua, tenho muitas dificuldades para comer e dormir quando peço comida zombam de mim pedem para passar mais tarde me mandam  sair do estabelecimento. Ainda tenho esperança de voltar para minha terra lá tenho onde comer e domir". O Sr Edvaldo relatou que muitas vezes quando está dormindo na praça a noite é acordado pelos GCMs (GUARDA CIVIL METROPOLITANA), com violência e até mesmo com jatos de água onde molham seus pertences: colchões, cobertores e papelões que utilizam para se proteger do frio. Foi  realizada uma reportagem  pela emissora CBN sobre esse tipo de violência que esta sendo investigado.Outros moradores como o Sr.Antonio Carlos de Jesus que veio da Bahia relatou uma curiosidade: " Muitos moradores de rua saem do centro da cidade e vão para os bairros alegando que dormem mais tranqüilos sem serem incomodados e muitos dormem durante o dia porque não conseguem dormir a noite devido à violência, o pouco que conseguem almoçam no BOM PRATO (uma parceria entre Governo do Estado de São Paulo e entidades assistências da sociedade civil), com o custo de R$1,00 a refeição. Como incluí-los na sociedade se as próprias autoridades fazem esse tipo de tratamento a essas pessoas completamente perdidas e sem rumo. Acredito que o este programa seje uma ótima iniciativa para Inclusão Social.
Ainda no dia 13 de Maio de 2010, estacionei meu táxi na Rua Antônio de Godói esquina com a Rua Santa Efigênia esperando um passageiro, percebi um morador de rua deitado em seu colchão, após alguns minutos levantou começou a enrolar seu colchão em forma de caracol colocando seus pertences dentro do colchão, retirou uma escova de cabelo e começou a se pentear inclusive a barba, então pegou uma bituca de cigarro que um homem acabará de jogar no chão sentou-se no colchão e olhou para o alto como se estivesse fazendo uma retrospectiva de sua vida. Entretanto existia um problema seu encosto era uma banca de jornal, o proprietário da banca percebendo a presença do morador de rua de modo grosseiro e hostil o ofendeu, dizendo que o ele deveria procurar outro lugar para ficar pois ali era lugar de pessoas de bem.
 Naquele monento, me perguntei Será que estamos preocupados em fazer algo que inclua essas pessoas na sociedade? Bons tratos e respeito com as pessoas seja ela quem for faz parte da inclusão social. E o que presenciei foi um ato exclusão social.
Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

Moradores de Rua

Sou taxista  e vou relatar um acontecimento que presenciei a alguns dias atrás; Uma moça aparentando 20 anos de idade, me deu sinal e pediu para leva-lá até a rua Helvíta na Estação da Luz, chegando ao local me deparei com um situação que jamais tinha visto, havia cerca de 50 pessoas entre elas crianças, adolescentes, homens e mulheres, todos concentrados em um ponto da rua fumando crack, cheirando cocaína, maconha em plena luz do dia, uns ficavam tão centrado em uma direção com uma fisionomia assustadora completamente transformada, outros saiam correndo sem direção e logo voltavam para o uso de mais drogas, outros iam para os semáfaros pedir ou até mesmo roubar para o sustento do vício, um fato me deixo muito chocado uma mãe com seu filho aparentando uns 4 ou 5 anos de idade sentou-se na calçada colocou seu filho no chão e começou a fumar o crack, a criança começou a chorar pedindo um pacote que esta em uma das mãos que seria talvez um alimento (pão, bolo) em questão de segundos a mãe ficou completamente sem noção do que estava acontecendo ao seu redor e a criança continuou batendo com a mãozinha no ombro dela chorando muito pedindo o pacote, ela o empurrou e a criança que caiu sentada e chorando cada vez mais. Então pensei será esta criança mais uma vítima deste mundo sem volta, excluída da sociedade? Fiz uma oração rapidamente ( Que Deus proteja esta criança, tire-a deste lugar e que de alguma oportunidade para ela não crescer neste universo negativo, proteja também a mamãe, porque não sabes o que esta fazendo (quem sou eu para julgar e condenar) somente Deus sabe de todas as coisas.
A pergunta é: O que fazer para incluir essas pessoas na sociedade novamente? O que esta sendo feito sobre inclusão social para essas pessoas? Será que é um descaso de nossas autoridades, ou por trás disso tudo existe um financiamento por ser muito rentável o mercado das drogas?


Marcos Clemente - Estudante do 1° ano de Logística

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Acessibilidade dos metrôs de São Paulo

Hoje estava reparando nas melhorias feitas nas estações do Metrô. Passo com freqüência na estação Alto do Ipiranga (Linha 2 – Verde), e é notável como uma pessoa portadora de necessidades especiais consegue se locomover sem ajuda de outra pessoa. Por ser uma estação com muitas escadas, ela esta bem preparada para servir os deficientes visuais e cadeirantes, pois têm o chão e os assentos sinalizados, elevadores e disponibilizam dos agentes da SSO. Já nas estações mais antigas, como a Linha Azul, as obras para acessibilidade já foram iniciadas, todas terão o piso sinalizado e elevadores. A única coisa que ficará faltando é a conscientização da sociedade, pois é comum você ver o desrespeito com o próximo. Muitas pessoas que não precisam ocupando os assentos que são reservados por lei para idosos, gestantes ou pessoas portadoras de deficiência, e o pior é que elas fingem que não vê ou até mesmo finge estar dormindo para não levantarem. ISSO É REVOLTANTE! Pois o Metrô principalmente no horário de pico é muito cheio, e essas pessoas muitas vezes não conseguem se segurarem o que pode causar um acidente decorrente de uma queda. E até o dia que isso mude, estaremos aqui sendo telespectadores de uma sociedade egoísta.

Lariane Andrade - Estudante do 1° ano de Logística

terça-feira, 18 de maio de 2010

Inclusão social do surdo: um desafio à sociedade, aos profissionais e a educação.


Sabe-se que as pessoas deficientes, portadoras de necessidades especiais, desde os tempos primórdios não recebiam nenhuma atenção educacional, nem outros serviços, simplesmente por parte da sociedade que os ignorava, rejeitava e perseguia essas pessoas. Hoje em dia isso vem mudando e a educação especial assume, a cada ano, importância maior, dentro da perspectiva de atender às crescentes exigências de uma sociedade em processo de renovação e de busca incessante da democracia, que só será alcançada quando todas as pessoas, indiscriminadamente, tiverem acesso à informação, ao conhecimento e aos meios necessários para a formação de sua plena cidadania. Cabe a sociedade promover a acessibilidade do portador de necessidades especiais em classe de ensino regular para que possa adquirir incentivo à autonomia e o espíritocrítico, criativo e passa exercer a sua cidadania.
A empresa onde trabalho, o GRAACC, é uma empresa que se preocupa com a inclusão social de seus pacientes e de seus colaboradores com necessidades especiais. Este ano fomos reconhecidos pelo Ministério Publico do trabalho (http://www.prt2.mpt.gov.br/imprensa/noticia_detalhe.php?tipo=N&seq=1528)
por termos conseguido ultrapassar nossa cota de portadores de necessidades especiais. Entre essas pessoas temos quatro deficientes auditivas que são tratadas com respeito e dignidade como qualquer outro colaborador. Uma prova desse cuidado é a contratação de um curso de libras para pessoas chaves dentro da empresa, para que possam se comunicar com os deficientes auditivos. Além de integrar as pessoas, os deficientes se sentem importante para organização uma vez que eles conseguem identificar que a empresa tem realmente interesse em conhecê-los e integrá-los ao restante do grupo.
Se sua empresa tem interesse em contratar curso de libras, segue a indicação da empresa que prestará esse serviço ao GRAACC.

Empresa: Derdic Curso de Libras


Alcione Marques - Estudante do 1° ano de Secretariado