domingo, 13 de junho de 2010

Cota para Negros: Uma forma de inclusão

As políticas de ações Afirmativas têm como objetivo principal à inclusão. Inclusão no mercado de trabalho, na educação, nos meios de comunicação, na saúde, na política, enfim, a inclusão dos negros na condição de cidadão pleno na sociedade brasileira. Não podemos negar a diversidade que caracteriza o nosso povo, fato, aliás, que tem sido cantado em prosa e verso pela elite de nosso país, e que sem sobra de dúvida representa uma grande riqueza. Como também não podemos negar as enormes desigualdades sociais e econômicas e no particular as desigualdades raciais que permeiam este país há séculos. Portanto, a igualdade de oportunidades é o que norteia as políticas de ações afirmativas. Elas visam, na verdade, estabelecer e solidificar uma verdadeira democracia racial.

A expressão "ação afirmativa" foi utilizada pela primeira vez em 1961, numa Ordem Executiva do Presidente John Kennedy, que se referia à necessidade de promover a igualdade entre negros e brancos nos Estados Unido

É importante quando o Presidente da República vem a público e declara - como fez Luiz Inácio Lula da Silva - que há preconceito e discriminação, no Brasil, contra os negros. E mais importante ainda, quando o mesmo adota um conjunto de medidas para o combate a esta situação como, por exemplo, a criação da Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial – SEPPIR e prioriza nas relações exteriores o continente africano e mais particularmente os países de língua portuguesa. Portanto, buscar um debate amplo, sem preconceitos de qualquer ordem e que esclareça a todos: brancos e não – brancos, é imprescindível. Com base nessa premissa, todo debate será bom, pois tratará de discutir qual tipo de democracia desejamos, e nenhuma tarefa poderá ser mais meritória do que esta: a busca da universalização do exercício da cidadania.

Segundo essa corrente, seria inconstitucional estabelecer qualquer tipo de "discriminação positiva", pois isso feriria o princípio da igualdade. Esta afirmação, além de ser uma inverdade, pois existem inúmeros precedentes jurídicos que abrem as portas à implantação das ações afirmativas em nosso país, é também um engodo, pois historicamente os governos no Brasil tem privilegiado os abastados, a elite econômica, o latifúndio, etc. sem que o mérito seja o instrumento principal, mas sim a origem econômica e étnica, quase sempre branca. Temos como exemplo de “discriminação positiva” a reserva, para as mulheres, (30 % das vagas nas listas de candidatos apresentados pelos partidos), do tratamento preferencial a portadores de deficiência e mesmo da famosa lei dos dois terços, que obrigava as empresas a empregarem uma maioria de trabalhadores brasileiros, numa época em que imigrantes predominavam em alguns setores do mercado de trabalho. Outros exemplos são as convenções internacionais das quais o Brasil é signatário, como a Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial ou a Convenção 111, da Organização Internacional do Trabalho. Ambas prevêem a adoção de medidas compensatórias a grupos discriminados, e têm força de lei.

Visão:

Tendo em vista que todos nos temos direito iguais realmente o que acontece nas faculdades e outro meios social realmente é de se pedir reparos não se precisaria criar projetos para pratica de inclusão a sociedade não se deu conta que temos 56% da população negra marginalizada por outro aspecto econômico que move a economia do Brasil são seus Habitante o não querer incluir sua massa de 56% da sua população é decretar falência de seu pais e por outro lado é difícil nos sentimos constrangidos c/essa reparação mais sabemos que hoje começamos a fazer parte de estatísticas no mercado de trabalho e temos alguns representantes negro importante.

Comentário:

concordo c/ essa medida adotada e gostaria de deixar meu parecer que isso sirva de exemplo:nunca deixe que a cor da pele interfira em nosso progresso porque um pais com pessoas preparadas e esclarecidas resolvem seu problemas de maneira simples e fácil direito a uma boa educação não deveria ser somente quando houve-se uma lei e sim uma politica constante de melhorias no Brasil

Ailton Hilário - Estudante do 1° ano de Logística

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