domingo, 30 de maio de 2010

INTEGRAÇÃO

A Bauducco,http://www.bauducco.com.br/, empresa do ramo alimentício, possui 1.900 funcionários em seus quadros. Destes, cerca de 100 têm algum tipo de deficiência física, mental e auditiva, sendo que a maioria deles trabalha na linha de produção. Para que os funcionários com surdez possam se comunicar entre si e com os ouvintes, a empresa realizou um curso de Libras, a Língua Brasileira de Sinais. "Essa iniciativa resultou no bom relacionamento entre os funcionários com e sem deficiência", revela o gerente de recursos humanos da Bauducco, António Sérgio Tamelini Martins. "Isso foi tão positivo que os funcionários com deficiência mental aprenderam, naturalmente, a se comunicar com os surdos por meio dos sinais."
Os funcionários da Bauducco são contratados por meio de instituições que trabalham com e para pessoas com deficiência. Anair de Almeida Borges, 37 anos, foi contratada pela empresa por intermédio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae)http://www.apaebrasil.org.br/. Trabalhando há um ano no setor de embalagens da Bauducco, Anair demonstra satisfação. "Este é o meu primeiro emprego. Aqui, eu tenho muitas amizades", conta a funcionária. Durante o ano, os empregados também têm a oportunidade de exercer outras funções nas linhas de produção. "Eles recebem treinamento para a multi funcionalidade. Por isso, fazemos que transitem por várias linhas de trabalho, executando tarefas diferentes", ressalta Martins.
Para Flávia, do Instituto Paradigma http://www.institutoparadigma.org.br/site09 , dizer que o surdo executa melhor uma função que exige mais atenção devido a sua capacidade de concentração é como se ele tivesse obrigação de ter qualidades extras que compensassem a deficiência que possui. "Esta é uma visão preconceituosa. As empresas têm que considerar a equiparação das oportunidades, levar em conta que todas as pessoas têm os mesmos direitos e deveres."
A Gimba http://www.gimba.com.br/ , distribuidora de produtos para escritório, papelaria e informática, também emprega pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. Na linha de produção é possível encontrar pessoas surdas trabalhando na separação de materiais e outras, com deficiência mental, na embalagem de caixas. O gerente administrativo, Augusto César Dolce, explica que quando os empregados são contratados passam por uma avaliação para verificar quais funções são capazes de exercer. Criar um ambiente de trabalho em que os funcionários com deficiência possam ser bem recebidos pelos colegas e para que interajam uns com os outros também é uma preocupação da Gimba, segundo ele: "Quando passamos a contratar pessoas surdas, há seis anos, não tínhamos ninguém que soubesse Libras. Com o aumento desses profissionais, iniciamos o curso de Língua de Sinais para todos os funcionários", conta Dolce, revelando que, futuramente, após adequarem as instalações da empresa com banheiros adaptados e rampas de acesso, a intenção é contratar, também pessoas que utilizam cadeira de rodas.
Estas são algumas matérias que consegui ver em minhas pesquisas para este trabalho de inclusão social. Pode verificar na empresa que eu trabalho Porto Seguros http://www.portoseguro.com.br/porto-seguro/fale-conosco/trabalhe-conosco/programa-inclusao-eficiente.html que há uma grande preocupação para a gestão de pessoas com deficiências. Onde foi criada uma cartilha onde você encontra informações necessárias para que esses novos colaboradores possam se sentir inclusos dentro da organização. Espero que esta seja a preocupação de todas as empresas.

Wagner Reder - Estudante do 1° ano de Logística

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